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Ami: o menor (e menos poluente) Citroën

Um (quase) test-drive proporcional ao tamanho do carrinho elétrico francês destinado a vias privadas


Por Henrique Koifman




Aproveitando a terceira edição da Rio Innovation Week, evento de tecnologia que acontece nos antigos armazéns da Zona Portuária carioca, o grupo Stellantis montou dois estandes para mostrar modelos de uma de suas marcas, a Citroën. Essa marca francesa, como sabemos, divide uma fábrica no Estado do Rio com sua irmã Peugeot, onde fabrica atualmente os modelos C3 e C3 Aircross e, em breve, também o SUV cupê Basalt (pronuncia-se "bassált") – que estava exposto na forma de um modelo camuflado.



Num desses Stands, a Citroën organizou um test-drive para os visitantes, e além dos dois modelos que fabrica no Brasil, colocou ali um exemplar do pequenino AMI – que você pode conhecer um pouco mais no vídeo (acima) que produzi para este post –, modelinho elétrico que vende já faz um tempo na Europa, com bastante, sucesso, aliás. E foi justamente esse o veículo que resolvi dirigir.





Feito para ficar fora do trânsito


Vale esclarecer logo que o AMI não é feito para rodar nas ruas e estradas, e sim em ambientes privados, como condomínios, instalações industriais, shoppings etc. Ele leva apenas duas pessoas, só tem 80 km de autonomia e chega, no máximo, aos 45 km/h. E, na França, pode ser dirigido por adolescentes com mais de 12 anos.




Daí que fazer um test-drive com esse Ami em um, digamos, circuito de uns quinhentos metros, como o disponível ali, nem chegou a ser lá frustrante, rs. Aliás, circular em lugares apertados é justamente para o que ele foi feito. Além de curtinho, com apenas 2,41 m de coprimento, ele tem um raio de giro de apenas 7,20 m. O exemplar que a Citroën trouxe pra Rio Inovation Week tinha barras no lugar das portas e, acho, que é da série especial My Ami Buggy, lançada em dois mil e vinte e dois, com teto solar de lona no estilo do velho deux chevaux (dochevô), o dois CV.


Aliás, a simplicidade desse carrinho lembra bastante a daquele modelo popular. Ele é todo de plástico, sem nenhum tipo de luxo, mas cheio de charme.



E que tal guiar o Ami?


Ele é bem lento para um elétrico, bem duro e seus bancos me pareceram menos confortáveis que os do VLT que me levou até o evento. Mas acaba sendo divertido de guiar justamente por tudo isso, pelo jeitão de brinquedo moderninho que ele tem. E parece, mesmo, ser um meio de transporte bem prático para locais privados em que não tenha de conviver com carros, hum, de verdade.


Já faz tempo que a Citroën fala – sem muita ênfase – em vender o Ami no Brasil, mas por enquanto, aqui ele é apenas um garoto propaganda (inclusive no tamanho).







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