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Em time que está ganhando se dá uma mexidinha

  • Henrique Koifman
  • 21 de mar.
  • 2 min de leitura

Porsche apresenta 911 2025 com levíssimas alterações


Por Alexandre Kacelnik, fotos de divulgação



O ditado ‘em time que está ganhando não se mexe’ e a teoria da relatividade se encontram frequentemente no mercado de automóveis, e um dos maiores expoentes desse encontro é o Porsche 911 – um dos automóveis mais conhecidos e reconhecíveis de todos os tempos. Poucos carros fizeram tanto sucesso por tanto tempo, e talvez por isso poucos carros mudaram tão pouco o conceito de design ao longo das décadas – estamos na oitava geração do 911 desde seu lançamento, ainda como 901, no Salão de Frankfurt de 1963.

Mas se o fabricante não fizer mudanças a cada um ou dois anos e revelar ao mercado o modelo com prenome NOVO, não vende. Então a Porsche apresentou esta semana no Brasil o novo 911 Carrera.



Embora a olho nu o facelift pareça apenas um “bottomlift”, pois as mudanças mais aparentes estão na traseira, e ninguém vá sentir realmente a melhora no desempenho – 0,1s no 0 a 100km/h e 1 km/h na velocidade máxima – em relação à versão anterior, a montadora alemã explica: a atual versão tem “design reformulado, melhor aerodinâmica, interior renovado, equipamento padrão aprimorado e conectividade expandida”.



Por enquanto, o Brasil vai receber duas versões do carro: 911 Carrera Coupé e 911 Carrera Cabriolet. Os (mais) nervosões GTS e GT3 chegam ano que vem. Esses ‘modelos de entrada’ (como o próprio pessoal da Porsche os trata) que desembarcaram no Brasil têm motor boxer biturbo de 3,0 litros, que entrega 394 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. O Carrera Coupé vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos com o pacote Sport Chrono, item de série para o mercado brasileiro, e atinge uma velocidade máxima de 294 km/h.



A Rebimboca foi ao Porsche Center da Stuttgart (abaixo) no Rio de Janeiro para a apresentação do novo 911 e se surpreendeu ao saber pelo gerente de unidade Rubens Paulo Nunes Guimarães que os oito carros que chegaram na Cidade Maravilhosa não vão nem esquentar lugar na vitrine, pois já têm donos. Muito mais que isso, há uma fila de cerca de 70 pretendentes aguardando pelos seus 911, que a Stuttgart nem sabe se vai conseguir colocar no mercado carioca este ano. Isso para carros que têm preço público sugerido de R$ 868.000 (911 Carrera) e R$ 920.000 (Cabriolet).



Pelo menos, pelo que falou o gerente, os clientes que estão na fila não vão passar necessidade por esperarem muito, no máximo uma necessidade emocional. “Esses carros normalmente ficam na garagem, saem raramente, nos fins de semana. Pertencem a famílias que têm outros carros para o dia a dia, às vezes até um SUV Porsche. O 911 é um objeto de culto e desejo”.


Identidade mantida: as diferentes gerações do 911, à partir do de seu lançamento, em 1964 (à direita)
Identidade mantida: as diferentes gerações do 911, à partir do de seu lançamento, em 1964 (à direita)

 

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